Brasil encerra Mundial de Atletismo com mais seis medalhas
O Brasil encerrou, na manhã deste sábado (25) no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium, o Mundial de atletismo paralímpico com a conquista de mais seis medalhas, com destaque para o ouro alcançado pelo gaúcho Wallison Fortes na prova dos 200 metros T64 (para amputados de membros inferiores com prótese).
E na última prova em #Kobe2024, deu MEDALHA DE OURO PARA O BRASIL!🇧🇷
Nos 200m T64, Walisson Fortes fez 23s11, caiu no chão, mas levantou como campeão mundial!!🥇
Você brilhou demais, estreante! E pode ter certeza que o Rio Grande do Sul está muito orgulhoso do seu resultado no… pic.twitter.com/YGC7sJ8Ddj
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024
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Brasil assegura mais quatro ouros no Mundial de Atletismo Paralímpico .Brasil chega a 17 ouros em histórica campanha no Mundial Paralímpico.Brasil vai sediar Copa do Mundo Feminina de futebol em 2027.Além disso, a equipe brasileira subiu ao pódio com a prata de prata Thalita Simplício e os bronzes de Jerusa Geber, Lorraine Aguiar, Rayane Soares e Rodrigo Parreira.
Wallison Fortes, um dos estreantes na competição, venceu a prova dos 200 metros T64 de forma emocionante, sofrendo uma queda, o que levou o photo finish (imagem digital da chegada) a determinar a medalha de prata para o brasileiro por causa de um braço de vantagem sobre os adversários. Porém, logo após a prova, o italino Francesco Loragno, medalhista de ouro até então, foi desclassificado por ter invadido a raia adversária. Com isso Wallison foi considerado o primeiro colocado e alcançou um dos critérios do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para se credenciar a disputar os Jogos de Paris. Porém, os atletas devem aguardar a convocação do CPB.
“Estou muito feliz porque isso [essa vitória] garante a minha vaga nos Jogos Paralímpicos. Foi uma bela estreia em Mundiais. Não é mérito só meu. É de toda a equipe. Foi um momento muito difícil, ver a nossa casa muito afetada pela chuva, meus pais passando por aquela situação. Mas isso me encorajou”, declarou Wallison, que é nascido em Eldorado do Sul, um dos locais mais impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Já na prova dos 200 metros T11 (deficiência intelectual) feminino, a chinesa Cuiqing Liu cravou o novo recorde mundial, com o tempo de 24s36, e ficou com o ouro. Já a potiguar Thalita Simplício chegou na segunda colocação, com 24s95, e conquistou a prata. Já o bronze ficou com a acreana Jerusa Geber.
A manhã mal começou e já tivemos dobradinha do Brasil na prova dos 200m T11 no #MundialDeAtletismo em #Kobe2024! 🩷
Thalita Simplicio levou a medalha de prata, com a marca de 24s95 e Jerusa Geber levou o bronze, correndo em 24s98. 🥈🥉
Parabéns, meninas!! E se preparem, porque… pic.twitter.com/EMcTDZZVn2
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024
Outros bronzes do Brasil neste sábado foram alcançados pela capixaba Lorraine Aguiar, nos 200 metros T12 (deficiência visual), a maranhense Rayane Soares, nos 400 metros T13 (deficiência visual), e com o goiano Rodrigo Parreira, no salto em distância T36 (paralisados cerebrais).
Com estas medalhas a seleção brasileira terminou o Mundial de Kobe com a segunda posição do quadro geral de medalhas, com 42 no total (sendo 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). A líder foi a China, com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes.
Que reação, Brasil!!😍
É bronze para Rayane Soares na prova dos 400m T13, com a marca de 56s78🥉
Essa foi a terceira medalha da nossa atleta no #MundialDeAtletismo em #Kobe2024, e dessa vez foi por um OMBRO de diferença😱#BrasilParalimpico #AtletismoNoSportv pic.twitter.com/MWVkBvASr4
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024
“A gente sai daqui [Kobe] com um sentimento de alegria, uma sensação de dever cumprido. Mas, por outro lado, com sentimento de um baita desafio e de muita expectativa para os Jogos Paralímpicos de Paris, que são o nosso principal objetivo do ciclo. O Campeonato Mundial demonstrou que nós estamos no caminho certo. Muita gente nova chegando por meio de nossos projetos de formação, como a Escola Paralímpica de Esportes, os Centros de Referência e o Camping Escolar Paralímpico. Esse Mundial nos deixa a certeza de que o futuro será ainda melhor que o presente”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.