Ciclone deixa RS e SC em alerta do Inmet de “grande perigo“
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou, nesta quarta-feira (12), o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho, na situação de “grande perigo”, devido à formação de um ciclone extratropical.
Conforme o órgão, está previsto para grande parte do RS e no litoral de SC chuva superior a 60 ou maior que 100 milímetros, ventos superiores a 100 km/h, queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores, alagamentos e transtornos ao transporte rodoviário. Veja a área a seguir:
Segundo a Defesa Civil Nacional, o ciclone se formou entre o Paraguai e a Argentina, e chegará ao Brasil nesta tarde.
“Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o país a partir de quarta-feira. Na terça, as temperaturas máximas caem no Rio Grande do Sul devido ao aumento da nebulosidade e da chuva, mas, a partir de quarta, o ar frio avança sobre o Sul e Mato Grosso do Sul”, informou o Inmet.
Até a tarde desta quarta-feira, 11 cidades do Rio Grande do Sul registraram a ocorrência de granizo, segundo a Defesa Civil estadual: Derrubadas, Joia, Passa Sete, Vera Cruz, Sobradinho, Arroio do Tigre, Candelária, Ibarama, Porto Lucena, Boa vista do Cadeado e Encruzilhada do Sul.
As cidades de Panambi e Não-Me-Toque registraram alagamentos, enquanto Sede Nova reportou um vendaval.
O Inmet orienta a população das áreas atingidas pelos efeitos do ciclone a evitar se abrigar debaixo de árvores e estacionar seus veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
O órgão também pede que os aparelho elétricos e o quadro geral de energia sejam desligados e sugere a busca por mais informações junto à Defesa Civil (no telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (193).
O que é um ciclone extratropical?
Segundo o Climatempo, o ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.
*Com informações de Gabriel Ferneda
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