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Ciclone provoca risco de ressaca e ondas de até 4,5 m do RS ao RJ, diz Marinha
O Centro de Hidrografia da Marinha emitiu, nesta quinta-feira (13), um alerta de risco de ressaca que se estende do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. A expectativa é por ondas de até 4,5 m de altura nessa faixa litorânea.
O fenômeno é reflexo do ciclone extratropical que se formou na região Sul, cujos reflexos já podem ser sentidos em algumas áreas do Sudeste do país. O alerta é válido do município de Chuí, no Rio Grande do Sul, à cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
O ciclone extratropical provocou ventos de mais de 120 km/h no Rio Grande do Sul, causou uma morte e deixou mais de 250 mil pessoas sem energia elétrica nesta quinta-feira.
O óbito foi registrado na cidade gaúcha de Rio Grande, nesta quinta-feira. Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, uma árvore caiu sobre uma residência e deixou uma vítima.
Na quarta-feira, o Inmet colocou o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho para vendavais, na situação de “grande perigo”, devido à formação do ciclone.
As consequências do sistema chegaram nesta quinta-feira ao estado de São Paulo. Os ventos fortes provocaram a queda de árvores, a interrupção da navegação no Porto de Santos e a paralisação da travessia de balsas entre as cidades de Bertioga e Guarujá.
Veja destruição provocada pelo ciclone
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí, no RS
Crédito: Defesa Civil -
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí
Crédito: Defesa Civil -
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
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Município de Sobradinho, um dos mais afetados pelo granizo do ciclone no RS
Crédito: Defesa Civil -
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Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas em 17 de junho
Crédito: Reprodução/Twitter/@governo_rs -
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Ciclone extratropical deixou rastro de destruição em Porto Alegre, em junho de 2023.
Crédito: Prefeitura POA/Divulgação -
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Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho de 2023.
Crédito: Reprodução/Paulo Pimenta -
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
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Pontos de alagamento na cidade de Taquara, no Rio Grande de Sul, após o transbordamento Rio dos Sinos, que cruza o município, em junho de 2023
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Ciclone de junho em Taquaral, no Rio Grande do Sul
Crédito: Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
Crédito: Foto: JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo a Climatempo, um ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.