Classificado! Os 20 melhores jogadores sul-americanos de todos os tempos
O futebol vive na América do Sul. Claro, pode ter sido inventado séculos atrás na China; as leis pelas quais brigamos podem ter sido escritas na Inglaterra na era vitoriana.
Mas nenhum continente definiu o jogo global como esses 12 países: principalmente Argentina, Brasil e Uruguai. As três nações sul-americanas que venceram a Copa do Mundo moldaram o futebol como o conhecemos por meio de brilhantismo e força bruta, levando para casa 10 títulos entre eles.
E eles forneceram alguns dos maiores jogadores de futebol que já enfeitaram o planeta, enquanto estão nisso. Não são apenas esses três países.
Os 20 melhores jogadores sul-americanos de todos os tempos: 20. José Andrade
Embora magro e magro, o meio-campista defensivo dominou com seu atletismo enquanto o Uruguai impressionava no final dos anos 1920 nas Olimpíadas e na Copa do Mundo de 1930.
Como o futebol ainda não era profissional em seu país natal, Andrade também trabalhou como músico de rua e engraxate enquanto jogava no Nacional e no Peñarol. O ‘Pérola Negra’ ganhou notoriedade nas Olimpíadas de 1924 por ousar atirar pedras em torcedores hostis da Argentina, que atiraram nos visitantes antes da partida. A vitória do Uruguai na final da Copa do Mundo de 1930 sobre seus rivais sul-americanos deu a ele uma enorme sensação de prazer.
19. Daniel Alves See More
Ter Dani Alves como lateral-direito era uma trapaça. Ele era um meio-campista extra quando necessário; um atacante de classe mundial também.
Tê-lo no time do Barcelona ao lado de Xavi, Iniesta e Messi simplesmente não era justo. Alves a força e a tenacidade de um campeão e venceu quase tudo em sua carreira com um motor fantástico e um produto final verdadeiramente de elite. Alguns dizem que ele ainda é o maior lateral-direito da história do futebol.
18. Teófilo Cubillas
O maior jogador peruano da história, Cubillas é notavelmente o único não alemão a ter marcado pelo menos cinco gols em duas Copas do Mundo diferentes, em 1970 e 1978 (ele marcou cinco em ambas).
Abençoado com uma visão excepcional e um chute poderoso, ele era um especialista fenomenal em lances de bola parada, geralmente acertando a bola com a parte interna do pé. Tendo marcado à vontade pelo seu amado Allianza Lima, ele também teve sucesso no Porto e depois jogou no Fort Lauderdale Strikers ao lado de George Best.
17. Daniel Passarella
Amplamente considerado um dos melhores zagueiros de todos os tempos, Passarella é lembrado por sua gama de qualidades. O argentino foi um zagueiro feroz, forte no desarme e extremamente bom posicionalmente. Suas habilidades de cabeceio eram absolutamente extraordinárias, dado o fato de que ele tinha apenas 5 pés e 8 polegadas de altura.
Sua contribuição ofensiva foi incrível, com 175 gols marcados em todas as competições. Passarella também era conhecido por construir os ataques por trás com seus passes impecáveis. Suas qualidades de liderança eram incomparáveis e ele foi apelidado de Grande Capitão. Ele também conquistou títulos – seis deles com o River Plate antes de jogar pela Fiorentina e Inter na Série A.
16. Juan Alberto Schiaffino
Alto e esguio, Schiaffino possuía um toque hábil e habilidades técnicas sublimes que o tornavam frustrantemente imprevisível para os adversários. Ele foi um dos jogadores de ataque mais dominantes de sua época, conquistando quatro títulos no Uruguai com o Peñarol, depois se mudando para a Itália e ajudando o Milan a conquistar três títulos em cinco anos.
Sua maior conquista foi, sem dúvida, na Copa do Mundo de 1950 – torneio vencido pelo Uruguai contra todas as probabilidades, onde marcou na final de fato.
15. Jairzinho
Suas rajadas devastadoras de velocidade e chutes letais garantiram a ele um lugar na história após a Copa do Mundo de 1970. Aquele Brasil inspirou uma geração de jogadores de futebol e teve em Jairzinho uma de suas maiores estrelas, apesar de ter sido rebaixado para as posições externas por Pelé e Tostão.
Ele ainda é o único jogador a vencer a Copa do Mundo marcando gols em todas as partidas do torneio. Como se não bastasse, o ex-atacante mais tarde mostraria talento para descobrir talentos, levando o então magro Ronaldo para o Cruzeiro e recomendando-o para as categorias de base do Brasil.
14. José Manuel Moreno See More
Atacante de um talento incrível, Moreno foi o pivô do chamado A máquina (The Machine), grande time do River Plate da década de 1940 que foi importantíssimo para o desenvolvimento tático do futebol sul-americano e mundial. A equipe foi a primeira a trocar de posição com frequência no ataque.
Moreno aparentemente não tinha pontos fracos como jogador, mostrando sublimes habilidades técnicas, força física e visão para levar seu time a seis títulos de campeão. Mais tarde, ele também conquistou títulos da liga no México, Chile e Colômbia – tornando-se o primeiro jogador de futebol a fazê-lo em quatro países.
13. Didi
“Não sou nada comparado ao Didi. Nunca serei tão bom quanto ele”, disse Pelé uma vez.
Apelidado de príncipe etíope por causa de seu estilo elegante, o meio-campista conquistou a Copa do Mundo com o Brasil em 1958 e 1962, e ainda teve uma passagem pelo Real Madrid. Em 1958, ele derrotou Pelé e Just Fontaine, com 13 gols, como melhor jogador do torneio.
12. Romário
O rei do chute na ponta dos pés, o brasileiro tinha um controle certeiro deslumbrante e habilidades de finalização sem nervos – quando ele estava no gol, o goleiro estava basicamente condenado. Prolífico para Vasco da Gama, PSV e Flamengo, ele foi o primeiro jogador a marcar 100 gols por três clubes diferentes.
Ele foi o jogador do torneio na Copa do Mundo de 1994, quando Romário levou o Brasil à glória.
11. Rivaldo
Com um dos pés esquerdos mais mortíferos da história do futebol, o brasileiro conquistou a Bola de Ouro após levar o Barcelona ao bicampeonato consecutivo e ajudou seu país a conquistar a glória em 2002. “Ronaldo era nosso jogador mais talentoso, mas Rivaldo era ainda melhor naquele Mundial”, disse Edmilson.
O artilheiro da maior Copa do Mundo de todos os tempos? Provavelmente. Um impressionante chute de cima contra o Valencia completou sua tríplice coroa e resgatou a qualificação do Barcelona para a Liga dos Campeões em 2001: ainda é elogiado mais de duas décadas depois.