Em simpósio internacional, PF estuda novas tecnologias no combate ao crime
A Polícia Federal e órgãos de inteligência do Brasil estão reunidos nesta quarta (31) e quinta-feira (1º) no 5º Simpósio Internacional de Segurança, em Brasília. O evento anual apresenta soluções tecnológicas no combate ao crime.
O simpósio promovido pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) reúne todos os superintendentes da PF do Brasil, chefes de inteligência de polícias civis de estados, secretários de segurança pública estaduais e integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
“Esse simpósio traz uma temática central e essencial para o enfrentamento ao crime organizado, para atuação na segurança pública. Falar em segurança pública, sem falar em tecnologia, não é viável, não é possível. Ninguém consegue imaginar que possamos atuar. As instituições de segurança pública, sem esse amparo, sem esse auxílio, sem utilizar de todas as ferramentas que temos hoje à disposição”, destacou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
Segundo Rodrigues, a PF tem mais de 60 mil investigações em andamento, com todos os inquéritos digitais. “A PF não trabalha mais com inquéritos em papel há muitos anos. O uso da tecnologia está em todas as áreas”, reforçou.
O seminário de dois dias reúne stands de empresas tecnológicas que apresentam soluções e softwares de investigação. A PF analisa, faz estudo e decide implementar ou não. Na abertura do evento, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que dará apoio à PF no que for preciso para investimento em tecnologia.
Segundo o diretor da PF, o uso de tecnologia ajuda nos combates aos crimes financeiros, abuso sexual de crianças, enfrentamento à corrupção, lavagem de dinheiro e no monitoramento de redes. Na questão ambiental, existe um estudo de software para ampliar as áreas monitoradas por satélites em regiões de desmatamento.
Além de Andrei Rodrigues e Flávio Dino, participaram da abertura do evento o presidente da ADPF, Luciano Leiro, o vice-presidente da entidade, Allan Dias, e o secretário de segurança do DF, Sandro Avelar, que também é delegado da PF.
Compartilhe: