Em um ano, 75 mil pessoas ficaram desabrigadas em cidades reconhecidas em emergência por temporais pelo Governo Federal
De janeiro de 2023 a 1º de janeiro deste ano, 1.256 municípios brasileiros foram reconhecidos em estado de emergência pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) apenas por desastres naturais ligados a temporais, de acordo com levantamento feito pela CNN.
Entre alagamentos, ciclones, deslizamentos, enxurradas, inundações e tempestades, 45 milhões de 251 mil pessoas foram afetadas e 114 mortes foram registradas. Cerca de 2.500 pessoas ficaram feridas e mais de 75 mil desabrigadas. 22.502 pessoas desapareceram nos desastres.
Durante o período, 6 mil residências foram destruídas e cerca de 240 mil danificadas em 23 estados do país. Somente até este domingo (14), 54 municípios foram reconhecidos em emergência por temporais, segundo o Sistema Nacional De Proteção e Defesa Civi (Sinpdec).
De 1916 até este ano, o Brasil já teve um prejuízo público na ordem de R$852,74 bilhões devido a desastres naturais de todos os tipos.
Apenas no estado do Rio de Janeiro, 19 municípios foram reconhecidos em emergência, com impacto em 1 milhão e 896 mil habitantes. No estado 52 casas foram destruídas e mais de 14 milhões danificadas — mais de 1.425 pessoas foram desabrigadas. Foram registradas oito mortes e 37 pessoas ficaram feridas.
Temporais no Rio de Janeiro
Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), na noite deste domingo, 11 mortes foram confirmadas no estado pelos temporais.
A corporação já realizou 268 salvamentos relacionados às chuvas, nas últimas 24 horas: 118 no Rio de Janeiro, 79 em Belford Roxo, 45 em Nova Iguaçu, onze em Mesquita, sete em Nilópolis, quatro em São João de Meriti depois em Seropédica e em Duque de Caxias.
Confira os municípios em risco pelas chuvas:
- Cidades com risco hidrológico muito alto: Rio de Janeiro, Japeri, Queimados, Seropédica, Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Maricá e Niterói.
- Cidades com risco hidrológico alto: Itaocara, Paraty, Petrópolis, Paracambi, Porciúncula, Teresópolis, São Gonçalo e Santo Antônio de Pádua.
- Cidades com risco geológico muito alto: Seropédica, Rio de Janeiro, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Duque de Caxias, Niterói e Queimados.
- Cidades com risco geológico alto: São Gonçalo, Japeri, Maricá, Belford Roxo, Parati, Magé, Teresópolis, Angra dos Reis, Nova Iguaçu e Paracambi.
*Sob supervisão
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