“ET de Varginha“ pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial em MG

“ET de Varginha“ pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial em MG

A prefeitura de Varginha afirmou, na quinta-feira (30), que pretende registrar o “Caso do ET de Varginha” como Patrimônio Cultural Imaterial local.

Segundo o órgão, “o Conselho do Patrimônio Cultural de Varginha acolheu pedidos da sociedade local para abertura de estudos para embasar Dossiê de Registro municipal”.

Os episódios, que ficaram conhecidos como “Caso Varginha”, ocorreram em janeiro de 1996, e envolveram avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) e seres que não pareciam humanos ou animais. Esses acontecimentos fizeram com que o local ficasse mundialmente conhecido como “a cidade do ET”.

Ao longo dos anos, relatos por parte da população e estudos difundidos pela mídia tanto nacional quanto internacional fizeram com que a cidade se moldasse em torno do episódio.

A nota afirma que “diversas ações foram feitas no sentido da construção dessa imagem, tais como a projeção de bens arquitetônicos e mobiliários urbanos” relacionados a extraterrestres e OVNIs. Um exemplo é o Memorial do ET, inaugurado ano passado.

Um documentário norte-americano chamado “Moment of Contact” (ou “Momento do Contato – O Caso Varginha”), do cineasta James Fox, mostra que a história do avistamento de extraterrestres continua presente, e encoraja discussões e novos relatos.

Nesse contexto, o registro do caso como Patrimônio Imaterial local deve ajudar a manter a memória do acontecimento, assim como direcionar o foco para a educação patrimonial.

“O caso do ET tornou nossa cidade mundialmente conhecida. Hoje recebemos a visita de turistas de toda parte, estudiosos do caso propagam o incidente de Varginha e cabe a nós, gestores públicos, zelar por este visitante ilustre que escolheu nossa cidade para se aportar”, afirmou o prefeito Vérdi Melo.

O caso

No dia 20 de janeiro de 1996, três meninas avistaram uma criatura estranha enquanto cortavam caminho por um terreno baldio.

O ser era baixo e franzino, com uma cabeça desproporcional ao tamanho do corpo e grandes olhos vermelhos. Assustadas, as garotas fugiram do local.

Segundo o folclore, um jovem policial achou a criatura e a pegou pelo braço, sem usar proteção, e a levou para o Hospital Regional.

Na madrugada do dia 21, o alien teria sido transferido para o Hospital Humanitas e depois, sem vida, colocado em um caminhão de transporte de tropas com destino à Escola de Sargento de Armas, em Três Corações.

No dia 23 de janeiro, um comboio do Exército teria levado a criatura para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde seria estudada.

Por fim, no dia 7 de fevereiro, o policial que supostamente levou o alien para o hospital foi internado com fortes dores. Ele morreu dias depois.

Para os ufólogos, a causa da morte teria sido o contato com bactérias da criatura, que havia sido tocada por ele sem proteção.

As únicas fontes de informação são os relatos das pessoas da região, que foram espectadoras do episódio. Nenhuma narrativa foi confirmada pelos hospitais, Exército ou Unicamp até o momento.

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