Lima Duarte é cobrado em R$ 1,2 milhão após atropelamento de motociclista em SP
A defesa da motociclista Simone Regina de Abreu Nunes, 37, atropelada pelo ator Lima Duarte93, cobra uma indenização de R$ 1,2 milhão por danos morais. O caso ocorreu no início de março, em São Paulo.
Em um primeiro momento, foi firmado um acordo entre os envolvidos em que as partes não atribuem qualquer culpa pelo acidente. No documento, obtido pela CNNeles reconhecem que a fatalidade foi decorrente do trânsito intenso da capital paulista.
O acordo previa o pagamento a Simone do aluguel de uma cadeira de rodas e de cama hospitalar pelo prazo de seis meses, no valor de R$ 465 mensais, além de ajuda de custo de R$ 30 mil considerando os impactos da perda de receita devido ao acidente e afastamento do trabalho.
NO CNNo advogado de Simone, Francisco Angelo Carbone Sobrinho, afirma que a cliente foi influenciada pela defesa do artista a assinar o documento.
“Um contrato, normalmente entre as partes, precisa ter testemunha, precisa ter tudo. Você vai ver o contrato, não tem assinatura de ninguém. O que eles obrigaram ela assinar o documento, ela tinha acabado de chegar do hospital, ‘tava’ meio tonta ainda, cheia de contas para pagar, eles deixaram o papel lá e falaram ‘você assina aí e eu deposito R$ 30 mil’, e foi o que ele fez”, diz Carbone.
A CNN entrou em contato com a assessoria de Lima Duarte e aguarda retorno. Nota publicada no Instagram no perfil oficial do artista em março afirma “de fato fui envolvido em um acidente de trânsito sem a minha responsabilidade onde prestei imediatamente todos os socorros necessários”.
“Estamos torcendo pela recuperação da motociclista e acompanhando a evolução de seu tratamento no hospital, através de uma representante da família. Gostaria de esclarecer também que minha habilitação está válida, e todos meus exames obrigatórios por lei, em dia”, prossegue a nota.
Danos morais
No pedido de indenização, a defesa da motociclista alega que não se tem acesso ao boletim de ocorrência e não se sabe se há inquérito instaurado.
A defesa pede que o Ministério Público apure os fatos, incluindo o contrato, que a defesa afirma ter sido obtido “de modo criminoso”.
A defesa afirma ainda que a motociclista permaneceu uma hora e meia deitada no asfalto antes de ser levada para o hospital, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
(Publicado por Lucas Rocha, com informações de Thais Magalhães)
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