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mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica
Mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul devido à passagem de um ciclone extratropical na região Sul do país, nesta quinta-feira (13). Os dados são da Rio Grande Energia (RGE) é sim CEEE Grupo Equatorialresponsáveis pela distribuição de energia no estado.
Em nota, a RGE informou que 110 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia interrompido, principalmente nas regiões da Serra Gaúcha e do Planalto, em virtude dos danos causados à rede da concessionária pelo ciclone. A companhia destaca ainda que funcionários trabalham para restabelecer o serviço aos clientes.
VÍDEO – Mais de 110 mil pessoas estão sem energia no RS, diz RGE
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Eu e CEEE Grupo Equatorial aponta que, ao todo, 144 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia interrompido. Em Pelotas, 60 mil pessoas foram afetadas; em São José do Norte, 15 mil; e em Jaguarão, 10 mil. Não há previsão para que as operações sejam normalizadas.
Ainda de acordo com a concessionária, o fornecimento de energia na capital Porto Alegre segue normal.
🚨 Atenção para o comunicado! 🚨 pic.twitter.com/lIKyJtDEwm
— CEEE Grupo Equatorial (@CEEE_Equatorial) 13 de julho de 2023
Ciclone extratropical deixa Sul em alerta
Na quarta-feira (12), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho, na situação de “grande perigo”, devido à formação de um ciclone extratropical.
Segundo o órgão, está previsto para grande parte do Rio Grande do Sul e no litoral de Santa Catarina chuva superior a 60 milímetros por hora ou maior que 100 milímetros por dia, além de ventos superiores a 100 km/h, queda de granizo, risco de danos em edificações, entre outros transtornos.
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí, no RS
Crédito: Defesa Civil -
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Granizo no interior do município de Barra do Quaraí
Crédito: Defesa Civil -
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
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Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
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Município de Sobradinho, um dos mais afetados pelo granizo do ciclone no RS
Crédito: Defesa Civil -
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Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas em 17 de junho
Crédito: Reprodução/Twitter/@governo_rs -
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Ciclone extratropical deixou rastro de destruição em Porto Alegre, em junho de 2023.
Crédito: Prefeitura POA/Divulgação -
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Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho de 2023.
Crédito: Reprodução/Paulo Pimenta -
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
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Pontos de alagamento na cidade de Taquara, no Rio Grande de Sul, após o transbordamento Rio dos Sinos, que cruza o município, em junho de 2023
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Ciclone de junho em Taquaral, no Rio Grande do Sul
Crédito: Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
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Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
Crédito: Foto: JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
A cidade de Bom Jardim da Serraem Santa Catarina, registrou rajadas de vento acima dos 120 km/h na manhã desta quinta-feira (13), de acordo com a Defesa Civil do estado. Em Urupemana Serra Catarinense, os ventos passaram dos 100 km/h.
A Defesa Civil Nacional informou que os ventos desse novo ciclone devem ser iguais ou até superiores aos que atingiram o Rio Grande do Sul em junho, quando diversas cidades registraram estragos.
As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa promovida pelo Ministério da Integração Nacional na tarde de terça-feira (11).
“Os ventos serão tão fortes quanto aqueles (do ciclone anterior). O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior, tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre. Mas, neste aqui, a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná”, comentou a meteorologista Marcia Seabra, do Inmet.
Segundo a Climatempo, um ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.