mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica

mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica

Mais de 250 mil pessoas estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul devido à passagem de um ciclone extratropical na região Sul do país, nesta quinta-feira (13). Os dados são da Rio Grande Energia (RGE) é sim CEEE Grupo Equatorialresponsáveis pela distribuição de energia no estado.

Em nota, a RGE informou que 110 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia interrompido, principalmente nas regiões da Serra Gaúcha e do Planalto, em virtude dos danos causados à rede da concessionária pelo ciclone. A companhia destaca ainda que funcionários trabalham para restabelecer o serviço aos clientes.

VÍDEO – Mais de 110 mil pessoas estão sem energia no RS, diz RGE

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Eu e CEEE Grupo Equatorial aponta que, ao todo, 144 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia interrompido. Em Pelotas, 60 mil pessoas foram afetadas; em São José do Norte, 15 mil; e em Jaguarão, 10 mil. Não há previsão para que as operações sejam normalizadas.

Ainda de acordo com a concessionária, o fornecimento de energia na capital Porto Alegre segue normal.

Ciclone extratropical deixa Sul em alerta

Na quarta-feira (12), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou o Rio Grande do Sul e Santa Catarina em alerta vermelho, na situação de “grande perigo”, devido à formação de um ciclone extratropical.

Segundo o órgão, está previsto para grande parte do Rio Grande do Sul e no litoral de Santa Catarina chuva superior a 60 milímetros por hora ou maior que 100 milímetros por dia, além de ventos superiores a 100 km/h, queda de granizo, risco de danos em edificações, entre outros transtornos.

A cidade de Bom Jardim da Serraem Santa Catarina, registrou rajadas de vento acima dos 120 km/h na manhã desta quinta-feira (13), de acordo com a Defesa Civil do estado. Em Urupemana Serra Catarinense, os ventos passaram dos 100 km/h.

A Defesa Civil Nacional informou que os ventos desse novo ciclone devem ser iguais ou até superiores aos que atingiram o Rio Grande do Sul em junho, quando diversas cidades registraram estragos.

As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa promovida pelo Ministério da Integração Nacional na tarde de terça-feira (11).

“Os ventos serão tão fortes quanto aqueles (do ciclone anterior). O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior, tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre. Mas, neste aqui, a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná”, comentou a meteorologista Marcia Seabra, do Inmet.

Segundo a Climatempo, um ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.

A empresa informa que, “quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo”.

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