Manifestantes protestam contra aumento das passagens municipais em SP

Manifestantes protestam contra aumento das passagens municipais em SP


Manifestantes protestam contra aumento das passagens municipais em SP

No quarto dia após o aumento das passagens municipais de transporte público na cidade de São Paulo, de R$ 4,40 para R$ 5,00, e das passagens do transporte sobre trilhos de R$5,00 para R$5,20, algumas centenas de pessoas caminharam em protesto pelo centro da capital. ebc Manifestantes protestam contra aumento das passagens municipais em SPebc Manifestantes protestam contra aumento das passagens municipais em SP

Segundo a organização, cerca de 2000 pessoas participaram da marcha, que gritou palavras de ordem contra os novos valores e as privatizações, e a favor da gratuidade dos transportes públicos. O grupo saiu da frente da prefeitura e deve encerrar a mobilização no Vale do Anhangabaú, após circular pelo centro.

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O ato foi convocado no último dia 26, data em que a prefeitura anunciou o aumento após reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), na mesma data. Mandatos da oposição e alguns membros do conselho acusaram a municipalidade de não permitir um debate amplo sobre o aumento e a participação estatal no financiamento do sistema. O movimento reclama do peso do valor das passagens no orçamento da maior parte da população. A prefeitura justificou o aumento afirmando que há gratuidades para públicos específicos, como estudantes, idosos e deficientes, além do valor ter passado 5 anos sem aumento.

A bandeira é defendida pelo movimento passe livre, originado na organização autônoma da Campanha do Passe Livre, em Florianópolis, no ano 2000, e pelas mobilizações em Salvador, em 2003, se tornando um movimento articulado em coletivos locais. Em 2013, a grande mobilização do coletivo paulistano e a dura repressão policial em São Paulo deram origem aos protestos massivo das jornadas de junho, processo que originou movimentos políticos à direita e à esquerda. Nesta década o Movimento Passe Livre “voltou às origens”, atuando como um movimento de discussão permanente e horizontal, com menos participantes e entusiastas mas ativo nas redes e eventualmente, como hoje, em mobilização nas ruas.