Nível da água começa a baixar após fortes chuvas em Alagoas; mais de 24 mil ficam desalojados ou desabrigados

Nível da água começa a baixar após fortes chuvas em Alagoas; mais de 24 mil ficam desalojados ou desabrigados

Os níveis das águas nos rios e lagoas de Alagoas começaram a baixar, nesta segunda-feira (10), após as fortes chuvas que atingiram o estado desde a última sexta-feira (7) e deixaram mais de 24 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas.

De acordo com a última atualização da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil alagoana, com dados de 8h desta segunda, 31 dos 102 municípios do estado decretaram situação de emergência pelas chuvas.

No total, 3578 pessoas ficaram desabrigadas e 20458 desalojadas. Uma pessoa morreu no município de Joaquim Gomes.

Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa –não necessariamente a perdeu– e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

No entanto, apesar da situação emergencial, o quadro hidrológico dos principais rios monitorados em Alagoas indicou que os níveis das águas começaram a baixar.

A Defesa Civil apontou, por exemplo, que a Bacia do Rio Mundaú demonstrou que os níveis das águas “baixaram significativamente, com todos os rios de cabeceiras e parte média que estavam transbordando baixaram de nível”.

“Rio Paraíba continua baixando consideravelmente de nível em toda bacia hidrográfica, com tendência que volte ao nível de escoamento normal”, acrescentou.

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Nível da água começa a baixar após fortes chuvas em Alagoas; mais de 24 mil ficam desalojados ou desabrigados / Reprodução

Situações semelhantes foram descritas no rio Jacuípe – este “baixando lentamente, saindo da cota de inundação nesta manhã às 06h30” – e nas lagoas Mundaú e Manguaba, que chegaram a atingir nível máximo de inundação, atingindo várias localidades, casas e praças.

Os meteorologistas da Climatempo apontaram que ainda deve chover de segunda a quarta-feira na costa do Nordeste, mas com acumulado muito menos expressivo: em cinco dias, não passam de 30 milímetros.

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