O que se sabe sobre a explosão em apartamentos de Campos do Jordão
A explosão após vazamento de gás em um apartamento do condomínio Saint Etienne, no Morro do Elefante, em Campos do Jordão, interior de São Paulo, destruiu parte do prédio que tem 32 unidades.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas ficaram feridas, três delas levemente, e uma em estado mais grave, que foi socorrida pelo Samu.
Uma delas foi para o Beneficência Portuguesa, na capital paulista, uma para o hospital regional de Taubaté e outras duas seguem no hospital municipal de Campos do Jordão.
O que se sabe até então
- Explosão após vazamento de gás;
- Condomínio Saint Etienne, em Campos do Jordão/SP;
- Todos os 32 apartamentos impactados;
- Por volta das 20h deste sábado (22);
- Quatro feridos, um em estado grave;
- Instituto de Criminalística investiga as causas.
De acordo com Djalma de Jesus, 56 anos, vizinho do condomínio, ao ouvir o estrondo e o clarão, correu para o prédio e ajudou a socorrer as primeiras vítimas.
“Foi desesperador, lancei uma escada e ajudei as pessoas a descerem. Fiquei até retirar todas as vítimas”, relata.
Segundo relato de uma socorrista do Samu, que não quis se identificar, uma inquilina do apartamento vizinho à explosão teria avisado o zelador por duas vezes do forte cheiro de gás vindo da residência ao lado. O casal de zeladores não quis conversar com a reportagem.
Renata dos Santos, de 24 anos, foi arremessada pela explosão e teve queimaduras de 1° grau em 70% do corpo, foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhada para o Hospital Beneficência Portuguesa na capital paulista.
Lorena Máximo, de 14 anos, foi encaminhada para o Hospital Regional de Taubaté. Duas outras vítimas foram levadas para o hospital municipal de Campos do Jordão.
Desde as primeiras horas da manhã, diversos inquilinos e proprietários estiveram no prédio na tentativa de retirar pertences.
Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, todos os 32 apartamentos foram impactados, com vidros quebrados e o forro de gesso cedeu. 42 pessoas estavam no condomínio no momento da explosão.
“O Instituto de Criminalística é quem vai indicar as possíveis causas”, informou o coordenador regional, Wander Vieira.
“Estávamos num casamento na hora. Nossas coisas estão todas no apartamento. Programamos passeios hoje pela manhã, já era tudo”, comentou Felipe Buss, de Ponta Grossa/PR, que veio com a família e precisou da ajuda de um amigo que também estava na festa para conseguir abrigo para dormir.
“Estamos com a roupa do corpo”, comentou enquanto aguarda autorização para subir e retirar a suas malas.
Uma família da capital Paulista havia alugado um apartamento para passar o feriado e contou com a ajuda do síndico para pegar suas malas.
O carro permanece embaixo dos escombros, aguardando a liberação da perícia que será realizada pela Polícia Civil e por engenheiros da Prefeitura.
A família se abrigou em uma pousada próxima ao condomínio.
A maior parte dos 32 apartamentos são alugados para veraneio, via plataformas de aluguel temporário.
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