País que exporta alimentos não pode ter 33 milhões passando fome, diz empresária
Entidades da sociedade civil lançaram na última terça-feira (23) o movimento Pacto Contra a Fome. “Objetivo é simples e arrojado: acabar com a fome”afirma gay Diniz, presidente do conselho do movimento.
O Pacto Contra a Fome conta com apoio de lideranças de diversos setores brasileirosde maneira suprapartidária. A CNN é apoiadora do projeto.
“Não dá mais para a gente imaginar que estamos em 2023, num país que produz e exporta alimentos, equanto tem 33 milhões de pessoas que passam fome todos os dias”esses gay Diniz em entrevista à CNN Rádio.
A intenção do movimento é organizar ações conjuntas e estruturadas para boas práticas que otimizem a produção e distribuição de alimentos pelo Brasil.
“Do agronegócio até a mesa de casa, a gente desperdiça oito vezes o que seria suficiente para alimentar esses 33 milhões de pessoas”aponta.
“Se a gente enxergar que a fome é um problema nosso, estrutural do Brasil, nós todos juntos vamos buscar essa solução. E é neste lugar que o pacto se propõe, de trazer todos os atores para a mesma mesa. Estou falando de governo, empresas de todos os setores, ONGsuniversidades, igrejas e o cidadão brasileiro,” completa Geyze.
As principais metas do movimento são eliminar a fome do Brasil até 2030 e garantir, até 2040, que todos os brasileiros tenham acesso a alimentos que atendam todas as necessidades nutricionais.
A iniciativa ainda vai contar com o Prêmio Pacto Contra a Fome, idealizado em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A premiação tem objetivo de reconhecer e dar visibilidade para iniciativas voltadas para o combate à desnutrição e à desigualdade no Brasil. As inscrições podem ser feitas pelo site pactocontraafome.org.
Com produção de Thiago Félix.
Compartilhe: