Polícia do Rio ouve médicos que atenderam passista que teve braço amputado após suposto erro

Polícia do Rio ouve médicos que atenderam passista que teve braço amputado após suposto erro

Dois médicos que atenderam a passista da Grande Rio Alessandra dos Santos Silva prestaram depoimento nesta terça-feira (25), na delegacia de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A mulher deu entrada no Hospital da Mulher, na mesma região, em fevereiro, para retirar miomas do útero, mas saiu com o braço esquerdo amputado e com o útero retirado.

O cirurgião responsável pelo primeiro dos três procedimentos pelo qual a mulher passou afirmou, em depoimento, que a cirurgia foi bem sucedida, mas que a paciente apresentou complicações e precisou fazer mais duas cirurgias em outra unidade estadual, em Botafogo, na zona sul da capital.

Além disso, ela precisou tomar um remédio que pode ter como efeito colateral prejuízos na circulação do sangue, o que teria levado à amputação do braço.

A vítima afirma que a equipe médica passava para a família dela que seu quadro de saúde era estável, mas a realidade é que ela estava em estado grave, de quase morte. A passista afirmou também em nenhum momento o hospital a procurou para prestar auxílio. A Polícia Civil investiga se houve negligência ou imperícia.

O delegado responsável pelas investigações, Bruno Enrique Menezes, afirmou que ainda pretende ouvir nesta semana o médico diretamente responsável pela amputação do braço da vítima. O delegado também afirmou que o prontuário médico da vítima será enviado ao Instituto Médico Legal.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio disse que vai abrir uma sindicância para investigar o caso.

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