Prédio afetado por explosão em Campos do Jordão será parcialmente demolido, diz perícia
O prédio afetado por uma explosão no último fim de semana em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, terá de ser parcialmente demolido em razão de um comprometimento identificado por peritos do Instituto de Criminalística (IC) e da Defesa Civil.
Uma vistoria foi realizada no prédio do condomínio Saint Etienne após a explosãoo que deixou feridos e assustou moradores na noite de sábado (22).
A administração do prédio residencial deve organizar a retirada dos pertences de proprietários e inquilinos dos 32 apartamentos. No lado direito do prédio, onde ficam as unidades de número par, deve ser feita a manutenção de tetos, vidros e telhado, depois serão liberadas aos moradores. Já o lado esquerdo deve ser demolido, pois foi o mais afetado pelo impacto da explosão e teve parte da estrutura abalada.
As causas do acidente seguem sendo investigadas pela Polícia Civil de Campos do Jordão, que vai unir os laudos do do Instituto de Criminalística ao processo. As vítimas do acidente serão ouvidas nos próximos dias. Essa etapa não tem prazo para conclusão.
Segundo os bombeiros que atuaram no resgate às vítimas e também moradores que ajudaram os demais a evacuar o prédio, era forte o cheiro de gás na área onde ocorreu a explosão. Uma das vítimas chegou a relatar a uma socorrista do Samu ter avisado o zelador duas vezes sobre um vazamento de gás.
Perícia em mezanino
Os peritos também estiveram no restaurante Casa Petrópolis, onde o mezanino desabou e deixou sete feridos na sexta-feira (21). Eles analisaram todo o estabelecimento e fizeram vários registros que vão compor o laudo final, que busca identificar as causas do desabamento.
De acordo com as vítimas, elas teriam ouvido um barulho na estrutura do mezanino. Na sequência, o piso começou a inclinar e cedeu.
O estabelecimento informou que o local estava dentro do limite de pessoas permitido. O restaurante, que fica no complexo Residence Club Hard Rock Hotel no Capivari, segue totalmente interditado.
De acordo com o delegado Luís Geraldo Ferreira, os dois casos seguirão em investigação e não há prazo para conclusão.
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