A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (13), um pacote de medidas para combater a violências nas escolas. O investimento estimado é de R$ 35,4 milhões por ano.

O anúncio vem na esteira do ataque no final do mês passado na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, quando uma professora foi morta a facadas por um aluno de 13 anos.

Entre as medidas anunciadas em uma coletiva de imprensa com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e boa parte de seu secretariado, está o aumento de 50% das rondas escolares promovidas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Isso significa, na prática, mais 32 viaturas para a frota que patrulha as escolas, levando o total para 96 carros.

Além disso, a Prefeitura irá disponibilizar um “botão de alerta” para as mais de 8 mil unidades escolares, tanto municipais e estaduais quando privadas, da cidade de São Paulo.

“O botão de alerta é um software conectado à CETEL da GCM em que os servidores podem acioná-lo a qualquer situação de violência ou emergência dentro da escola. Imediatamente viaturas (GCM, PM e SAMU) serão enviadas à unidade”, detalhou a Prefeitura.

A expectativa é que o sistema esteja disponível a partir da próxima quarta-feira (19).

O pacote de medidas ainda prevê uma ampliação de 25% das equipes de apoio psicológico às unidades escolares e ampliação do programa Mães Guardiãs.

Também foi criado um Comitê de Proteção Escolar, que será formado por sete secretarias da Prefeitura, foi determinado um protocolo de orientação às escolas, unidades de saúde, assistência social e segurança urbana para situações de violência.

Por fim, também foi determinada a criação de um “Gabinete Integrado de Segurança Escolar”, com representantes da Prefeitura e das corporações de segurança pública (polícia militar, civil e guarda civil).

(Publicado por Léo Lopes, com informações de Evelyne Lorenzetti)