Premiê português defende uso de energia limpa em cadeias de produção

Premiê português defende uso de energia limpa em cadeias de produção


Premiê português defende uso de energia limpa em cadeias de produção

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou, nesta quinta-feira (20), que os negócios que o país fechar devem privilegiar energia limpa em suas cadeias de produção. A declaração foi dada durante o Fórum Econômico Brasil-Portugal, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), e que contou com a participação de diversas autoridades, entre as quais, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.ebc Premiê português defende uso de energia limpa em cadeias de produçãoebc Premiê português defende uso de energia limpa em cadeias de produção

“Nós todos devemos produzir, preferencialmente, com energia que não seja nociva ao meio ambiente”, disse Montenegro, em discurso no qual apontou ainda a ocorrência de situações que devem ser evitadas para não haver “constrangimentos”. Montenegro fez a declaração logo após comentário de um representante brasileiro que salientou o protagonismo do petróleo entre produtos que o Brasil exporta.

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De acordo com as Redes Energéticas Nacionais (REN), a fonte de energia elétrica no país foi majoritariamente de energia renovável em 2024 (71%). De 1º a 27 de janeiro deste ano, o padrão permaneceu bastante próximo, com 72%, sendo 34% de energia eólica, 28% de energia hídrica, 5% de energia solar e 5% de biomassa. A produção a gás natural representou 14% do consumo. 

Além de sinalizar para a necessidade urgente de abandonar os combustíveis fósseis, Montenegro citou aspectos que considera fundamentais para aproximar Brasil e Portugal enquanto parceiros comerciais. Para o primeiro-ministro português, é preciso que haja linhas de crédito e formas de as empresas obterem financiamento, além de um regime que favoreça a qualificação de recursos humanos.

Outros elementos citados por Montenegro como parte integrante de um cenário mais promissor são taxas alfandegárias e “regras justas”. Ele defendeu também o interesse por “menos complexidade” e “menos burocracia”. 

“Queremos exportar mais para o Brasil e investir mais nele, mas queremos também que o Brasil nos ajude nisso”, disse o premiê. “Queremos essa reciprocidade”, acrescentou Montenegro, que indicou a construção civil como um dos ramos com demanda em alta, atualmente.