Rússia volta a atacar Kiev com drones após 12 dias, dizem militares ucranianos
A Rússia lançou um ataque com drones durante a noite em Kiev e nos arredores da capital da Ucrânia após uma pausa de 12 dias, afirmaram autoridades militares ucranianas neste domingo (2).
A força aérea do país disse que o ataque incluiu oito drones Shahed de fabricação iraniana e três mísseis de cruzeiro que foram abatidos.
“Outro ataque inimigo a Kiev”, disse Serhiy Popko, coronel-general que chefia a administração militar de Kiev, em um post no Telegram.
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Três casas particulares foram danificadas como resultado da queda de destroços de drones na região de Kiev, ferindo uma pessoa, disse o chefe militar da região, Ruslan Kravchenko, em sua página no Facebook.
Testemunhas da Reuters ouviram explosões que lembravam o som de sistemas de defesa aérea atingindo alvos. Não havia informações imediatas sobre a escala do ataque.
Kiev, arredores e várias regiões do centro e leste da Ucrânia ficaram sob alerta de ataque aéreo por cerca de uma hora após as 2h, horário local (20h horário de Brasília).
Zelensky: 21 mil mercenários Grupo Wagner foram mortos lutando na Ucrânia
Quando perguntado por um repórter se ele estava em perigo e temia por sua vida, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky respondeu: “É mais perigoso para Putin do que para mim, honestamente. Porque é só na Rússia que eles querem me matar, enquanto o mundo inteiro quer matá-lo.”
Ele também afirmou que pelo menos 21.000 mercenários Grupo Wagner foram mortos lutando na Ucrânia.
Zelensky disse que a companhia militar privada sofreu “enormes perdas”, particularmente no leste da Ucrânia, onde seu “grupo mais poderoso” estava lutando.
“Nossas tropas mataram 21.000 membros do Wagner apenas no leste da Ucrânia”, disse Zelensky a repórteres na capital da Ucrânia, Kiev, no sábado (1º). Ele acrescentou que outros 80.000 mercenários foram feridos.
“Foram perdas enormes para o Wagner”, disse Zelensky, que caracterizou os mercenários como “pessoal motivado do exército russo” e, principalmente, condenados que “não tinham nada a perder”.
(Reportagem de Gleb Garanich, Pavel Polityuk em Kiev e Lidia Kelly em Melbourne; com informações da CNN)
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