Saiba quem era a professora Elisabeth Tenreiro, morta nesta segunda (27) em escola de SP

Saiba quem era a professora Elisabeth Tenreiro, morta nesta segunda (27) em escola de SP

A professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu nesta segunda-feira (27) após um aluno a esfaquear na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo. Outras quatro pessoas ficaram feridas, e o menor foi apreendido.

Elisabeth era uma defensora aguerrida da ciência, matéria que lecionava na instituição de ensino, e das causas dos professores.

A educadora também era muito querida dentro e fora da sala de aula, e deixa três filhos e quatro netos.

Uma das filhas da vítima, que não quis se identificar, falou à CNN sobre o carinho dos estudantes com a mãe. “O meu cunhado, que levava ela todo dia para dar aula, disse que a hora que ela chegava ali na escola, os alunos mesmo que vinham e abraçavam, ela era muito muito querida nessa escola, era um negócio impressionante (sic)“, contou.

“Ela era uma professora muito querida por onde ela passou. Os alunos, inclusive, mandavam mensagem para ela quando eles tinham alguma conquista ‘olha, professora Beth, graças a você, que me fez pensar, me fez refletir na minha trajetória, no meu caminho, em buscar oportunidades’”, afirma.

Ainda segundo a filha, Elisabeth começou a lecionar na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde ocorreu o atentado, neste ano.

Antes, a professora trabalhou, por décadas, no instituto Adolf Lutz, vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo. Ela ingressou no instituto na década de 1970, e se aposentou para dar aulas./

Segundo a filha, havia um motivo maior. “Como um propósito de vida mesmo. Ela achava que podia fazer a diferença na vida dos alunos, ela era muito legal assim, conversava com eles abertamente sobre os assuntos, então ela era uma ‘mãezona’ assim, sabe? Uma ‘vózona’, eles às vezes até chamavam ela de vovó”, ressaltou.

O secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, falou nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa, o que conversou com a família da vítima.

“Eles me pediram que a gente tomasse medidas para evitar novos ataques, então isso que a gente tá focando. Medidas estratégicas que a secretaria vai fazer de ampliação e combate à violência”, observou Feder.

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