Sobe para 11 o número de mortos por ciclone no RS

Sobe para 11 o número de mortos por ciclone no RS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou neste sábado (17) mais seis mortes em virtude do ciclone extratropical que atingiu o estado. Com isto, sobe para onze o número de mortos desde a última quinta-feira.

Ocorreram óbitos, segundo autoridades, nas cidades de Maquiné (3), São Leopoldo (2), Novo Hamburgo, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí.

De acordo com os dados da Defesa Civil Estadual há ainda 15 desaparecidos (18 no Caraá e duas em Três Forquilhas).

Ao todo, 41 municípios foram atendidos, com registro de 2.330 desabrigados, 602 desalojados e 450 cestas básicas embarcadas.

O ciclone extratropical que se formou na região nordeste do Rio Grande do Sul causou fortes chuvas, ventanias e alagamentos no litoral norte do Estado, região metropolitana e Serra Gaúcha.

Os volumes de chuvas registrados em 12h entre quinta-feira (15) e sexta-feira (16) equivalem ao esperado para até dois meses e meio de precipitações nas regiões afetadas, salienta a especialista. “Para o mês de junho foi o maior acumulado de chuva em 24h na capital gaúcha dos últimos 107 anos”, comentou a meteorologista da MetSul Estael Sias afirmou, em entrevista à CNN neste sábado (17).

Ela informou ainda que o ciclone está se afastando do estado. “O pior já passou. Ele já está em movimento de se afastar do Rio Grande do Sul. Já temos o domínio do ar mais seco, que trouxe queda da temperatura em diversos pontos do Rio Grande do Sul.”

Os alagamentos também prejudicaram os serviços de saúde em várias localidades. O Hospital Santa Luzia, de Capão da Canoa, no litoral norte do Rio Grande do Sul, cancelou os atendimentos, provisoriamente, devido a um alagamento. O mesmo problema afetou atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Sapiranga, no Vale dos Sinos, onde pacientes tiveram de ser removidos com ajuda dos bombeiros.

(Publicado por Fábio Mendes, com informações da CNN e Agência Estado)

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