Um dos suspeitos de matar o fisiculturista Eustácio Batista Dias dentro de uma academia no interior de São Paulo foi morto na terça-feira (31) na cidade de Mucuri, no sul da Bahia (a 750 km de Salvador).

Eustácio, que tinha 27 anos e foi campeão nacional de fisiculturismo na categoria Men’s Physique Júnior em 2018, foi baleado no dia 17 de outubro em Botucatu, no interior paulista. Na ocasião, o dono da academia se feriu na perna.

Segundo a Polícia Militar da Bahia, as equipes locais receberam informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de que o suspeito de ter praticado um homicídio em São Paulo estava a caminho da Bahia.

Foi montado um ponto de abordagem na rodovia BR 101 na divisa da Bahia com o Espírito Santo. Os policiais militares receberam a informação de que o suspeito estaria em um veículo branco em alta velocidade.

Segundo a PM, depois que os agentes localizaram o automóvel e confirmaram que era o suspeito, foi dada ordem de parada. Segundo a Polícia Militar, o comando foi ignorado pelo condutor, que iniciou uma fuga e atirou contra a viatura.

Após perseguição, a PM diz que o carro do suspeito entrou em uma estrada vicinal de plantação de eucaliptos quando o motorista desembarcou e atirou mais vezes contra os policiais.

Os agentes revidaram e atingiram o suspeito, identificado como Diego Ferreira Alves, de 33 anos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. Junto com ele, a polícia apreendeu uma pistola e 12 munições intactas.

Um segundo suspeito de envolvimento na morte do fisiculturista também já foi identificado, mas ainda não foi encontrado.

Relembre o caso

Eustácio Batista Dias foi executado a tiros no dia 17 de outubro dentro de uma academia de ginástica localizada no bairro Jardim Santa Mônica, em Botucatu, interior de São Paulo.

O atleta já havia sido preso em flagrante devido ao envolvimento com o tráfico de drogas. Imagens das câmeras de segurança do local registraram o momento em que o atleta é abordado por dois homens armados.

Após ser baleado, Eustácio caiu no chão e continuou sendo alvejado pelos criminosos, que fugiram após a execução.

* Sob supervisão de Vital Neto