Viagem adiada de Lula à China acelera pendências no país; nova regra fiscal é principal ponto
Sem viajar à China por causa de uma pneumonia leve, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será pressionado a resolver logo o que está pendente aqui no Brasil.
A primeira dúvida é se a regra fiscal vai ganhar status de prioridade no governo, depois de ter sido adiada para meados de abril. A ideia, segundo uma apuração da analista de política da CNNBasília Rodrigues, é que a divulgação do substituto do teto de gastos ocorra nesta semana, o que deve pautar as movimentações do mercado.
A maior barreira do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está no próprio Palácio do Planalto: a ala política do governo não quer acatar nada que limite os gastos públicos no curto prazo. Lula quer um crescimento acima de 2% neste ano — um cenário improvável não só pelo quadro da economia brasileira, mas também pelas turbulências internacionais relacionadas à crise do sistema bancário global, que continua chacoalhando os mercados.
Na terça-feira, o Banco Central deve divulgar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu por manter a taxa de juros em 13,75% a.a. Resta saber se dela virá algum sinal de trégua com o governo.
No episódio desta segunda-feira (27), o Dinheiro da CNN ainda trata da comitiva de empresários que deve viajar à China, mesmo sem a presença do presidente Lula, e as expectativas para o encontro.
Apresentado por Thais Herédia, o Dinheiro da CNN apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
*Publicado por Tamara Nassif
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